À noite, Os remorsos desaparecem. A escuridão se reflete Como um brilho lunar fluorescente.
Os sentimentos fluem De acordo com o ritmo Há fluxos de consciência E doces epifanias.
O estado de espírito entra em catarse, A melodia agrada aos ventos Que atrevem-se a suavizar a noite. À noite.
Há paz, Há harmonia, Há prazer, Há consciência.
À noite, Há inspiração, Há luar, Há gosto.
À noite, De noite, Com noite, Sem noite.
A extensa forma de luz Um corpo celeste Faz memórias de um Universo, Sem rumo e fronteiras.
Uma ínfima parte deste Somos nós, Sem saber qual rumo seguir Sem saber em quem discernir.
Sem o porquê de responder De agir, De lutar, De reagir.
À noite, Águas correm e iluminam, Pássaros voam e gritam, As velozes árvores poluem.
Organismos dormem, Outros acordam. Alguns partem, Muitos voltam.
Viva la vida É o que ouço, Flashes cinematográficos Sem esforço.
A idéia de ter Vem. Outras Vão.
Pensamentos, Consciência, Ideias, Ferramentas ilimitadas.
O Impossível? Nada é capaz. O limite? Ilimitado.
Nunca chegarão a seu fim. Quem roubou aquela infância? Perdida Em marés afins.
Agora sente-se: Decidido e confuso, Alegre e difuso. Estimas instáveis.
Sons agradáveis Transitam os neurônios. Acordo de um belo sonho De viver o que vivo.
domingo, 26 de outubro de 2008
Reflexos de um Luar (Poema)
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3 comentários:
Ah! Que adorável! Um poema. Você tem jeito para poema, viu? (vejo isso até na sua sintaxe, na redação, acredite). Pratique bastante e mostre para nós aqui.
Há umas boas imagens, metáforas e referências por aqui. Bom ler.
Abraço.
Keep on writing.
Muito bom. Você enrolou bastante, mas postou (hehe). Gostei da idéia, noite e lua combinam com um poema. E, falando em poema, finalmente, você me ouviu, poesia é foda.
"O limite? Ilimitado." (gostei)
Escreva mais.
abraço
lindo! finalmente fez um poema ^^
=*
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